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O Galo de Barcelos[:] @ Museu de Olaria
Mai 18 2020@10:00 am_Dez 31 2025@5:30 pm
[:pt]O Galo de Barcelos[:] @ Museu de Olaria

Galo
A representação de animais produzida a partir da argila é secular, se não milenar… As formas e as cores foram variando. A colocação de acessórios revelou-lhe distintas funções: o assobio transformou-a em brinquedo, os orifícios em paliteiro.
É comum confundir-se o galo de barro com o da Lenda do Galo! A lenda é uma história contada em vários locais, usualmente associados ao caminho de peregrinação a Santiago de Compostela. O de barro é uma das figuras mais produzidas no concelho de Barcelos, como o atestou Rocha Peixoto, nos finais do século XIX, provavelmente fruto da simbologia que lhe está associada, enquanto anunciante do nascer do sol, da luz, de um novo dia… Terá sido por isso que António Ferro o usou, durante o Estado Novo, como símbolo de Portugal, ícone do artesanato… Propaganda, portanto!
A configuração que hoje é reconhecida terá surgido por volta de 1955, num cartaz promocional das Festas das Cruzes da autoria do pintor Manuel Gonçalves Torres. O fundo preto e os corações vermelhos generalizaram-se!
A atividade turística internacionalizou-o, os barcelenses enraizaram-no!

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Abr
9
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Noutros tempos era assim
Abr 9 2024_Fev 2 2025 todo o dia

“Noutros tempos era assim…” levará os visitantes numa viagem tridimensional pela memória coletiva local, em especial antes do 25 de abril de 1974, através dos trabalhos de nomes consagrados e emergentes do Figurado de Barcelos. Num percurso, com mais de 80 obras, entre a infância e a idade adulta serão percorridos alguns lugares comuns da vida, como a escola, a agricultura, profissões que foram desaparecendo, o namoro e os afetos, a saúde, e as festas e romarias presentes no imaginário.

Em exibição:
12 de abril de 2024 a 2 de fevereiro de 2025

Jul
27
Sáb
Lavar o barro | Da Memória Individual à História Coletiva
Jul 27_Out 20 todo o dia

À memória, à Herança e ao Coletivo,

Memorizamos para modelar os acontecimentos, tentamos contrariar a impermanência, negamos o esquecimento e a sua fuga à dor como característica humana, arquivamos tudo e esperamos que perdure no futuro.
Anestesiamos a nossa própria história coletiva, tentamos que não desapareça o agradável e repudiamos o que foi desconfortável.
Nesta exposição, quebra-se a parede que separa o público do doméstico, confrontando os dois até que se diluem. O conforto expectável do lar e o desconforto dos seus segredos. O poder paternal e a fragilidade aparente das amantes de flores. A morte e o Erotismo. A procura recorrente e redundante de desatar o nó que foi inconscientemente desenvolvido ou mais acertadamente, herdado.
Lavar o Barro é uma tentativa irónica, pesada e sensível de representações que ressaltam os comportamentos humanos e seus instintos mais brutos.
Uma fábula que cria contacto profundo com as nossas sensações individuais que estão inevitavelmente conectadas com os nossos antecedentes.
Um pouco de mim, de vocês, e de nós.